The picture above is a scanning electron microscope (SEM) image of a selection of microfossils. The aim of this site is to allow you to recognise these fossils if only to determine which is a diatom, which is a foraminifera and which is a radiolaria. If you are already able to identify these we hope you will still find the site useful and interesting. The scale bars are 100 microns (one tenth of a millimetre).Please read the following information to help you make best use of this site: The site has been designed to be veiwed using a 1280 x 1024 pixel monitor screen area or larger. It is kept intentionally simple in order to make it as accessible as possible. Please use the dark blue text to navigate around the site.The Postgraduate Unit of Micropalaeontology at University College London has a worldwide reputation for research and training. In an effort to make the teaching expertise and extensive collection of images and specimens held by University College London more easily accessible this web-site has been developed. It is hoped that as a database of digitised images is developed, access to these images will be made available via this site. In the meantime we have produced an introduction to micropalaeontology, aimed primarily at undergraduates but also graduate students. The emphasis is on providing a basic foundation of information for each of the main micropalaeontological groups commonly studied.For the purposes of this web-site microfossils have been divided into seven groups.Each group has its own "home" page reached by clicking on one of the buttons at the top or bottom of each page. Each "group" is then given a brief introduction followed by a very simplified, illustrated evolutionary history. Images of conodonts and Palaeozoic ostracods have been kindly made available to this project by Professor R.J. Aldridge and Professor D.J. Siveter University of Leicester.The Natural History Museum, London ,with whom the UCL Micropalaeontology Unit have a long standing and productive relationship have provided additional assistance.Funding for this project has been provided by the Higher Education Funding Council for England (HEFCE), Distributed National Electronic Resource (DNER) and the Joint Information Systems Committee (JISC) http://www.ucl.ac.uk/GeolSci/micropal/welcome.html (2013-11-17)
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NICOLAU FERREIRA; 30/10/2013 - 19:59 Planeta rochoso tem tamanho e massa semelhantes à Terra, mas dá volta à sua estrela em apenas 8,5 horas. Resultados fazem sonhar com a descoberta de Terras em locais compatíveis com a vida. Em Kepler-78b, o pôr do Sol é gigante. Imagine uma estrela a ocupar metade do céu entre o horizonte e o zénite. E ainda rochas fundidas à superfície devido a temperaturas muito altas. Kepler-78b gira a uma distância mínima do seu sol e completa uma volta em apenas 8,5 horas. Está tão perto daquela estrela que os astrónomos consideraram que pertence a uma nova classe de planetas. É um mundo quente, infernal, o oposto da nossa realidade amena, e incompatível com a vida que conhecemos. E, no entanto, duas equipas de astrofísicos fizeram, separadamente, medições deste exoplaneta e descobriram que, das centenas que já se conhecem, o Kepler-78b é o mais semelhante à Terra no tamanho, na massa e na densidade.
Os artigos com os resultados das duas equipas são publicados nesta quarta-feira na edição online da revista Nature. Uma das equipa inclui um investigador português Pedro Figueira. Por onde começar a procurar vida noutros planetas? Os astrofísicos gostariam de começar essa procura em sítios com as características do nosso mundo. O ideal seria mesmo encontrar um planeta-irmão da Terra, de tamanho e massa semelhantes, a girar à volta de uma estrela com dimensão e idade equivalentes à do Sol e na mesma zona de habitabilidade. Ou seja, suficientemente perto da sua estrela para o calor impedir a água de congelar, mas não tão perto que a fizesse evaporar-se para o espaço. Mas até agora, ainda não encontraram a Terra número dois. Desde 1995, quando se descobriu o primeiro planeta fora do nosso sistema solar, já se identificaram com certeza perto de 1000 exoplanetas. Alguns deles aproximam-se daquilo que os cientistas procuram. Há exoplanetas que são super-Terras, têm duas a dez vezes a sua massa, alguns estão em regiões onde pode haver água líquida. Há outros têm massa equivalente à da Terra, mas situam-se em regiões que se adivinham mortas. Ninguém está à espera de encontrar vida em Kepler-78b. Quando foi noticiada a sua descoberta, em Agosto deste ano, sabia-se pouco: estava a 700 anos-luz de distância, na constelação do Cisne, girava em redor de uma estrela um pouco mais pequena do que o Sol, completando uma volta em 8,5 horas. Mercúrio, a 58 milhões de quilómetros do Sol, demora 88 dias. Agora, a equipa norte-americana liderada por Andrew Howard, da Universidade de Manoa, no Havai, e a equipa internacional liderada por Francesco Pepe, da Universidade de Genebra, na Suíça, — com quem colaborou Pedro Figueira, do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto (CAUP) — obtiveram novas informações que permitem perceber como este planeta é especial. Este exoplaneta, segundo as duas equipas, tem entre 1,69 e 1,87 vezes a massa da Terra e entre 1,2 e 1,16 vezes o seu tamanho. Estas duas medições permitem inferir que a sua densidade é muito semelhante à do nosso mundo, o que permite afirmar que é um planeta rochoso. É o mais próximo que temos de um duplo da Terra, até agora. “É um planeta do tipo da Terra porque é do mesmo tamanho e tem a mesma massa, mas claro que é diferente da Terra ao ter mais 2000 graus de temperatura”, diz, em comunicado, Josh Win, astrofísico do Instituto de Tecnologia do Massachusetts e membro da equipa de Andrew Howard. “É um passo em frente no estudo de verdadeiros planetas como a Terra.” Os dois grupos de cientistas serviram-se da informação do telescópio espacial Kepler para conseguir obter a informação sobre o tamanho do planeta. Este telescópio da NASA, dedicado a identificar planetas extra-solares, deixou de funcionar este ano. Tinha uma câmara que fotografava milhares de estrelas, para medir variações na sua luminosidade associada à passagem de um planeta à frente de uma estrela. Quando tal acontece, a estrela fica com uma sombra mínima e o brilho diminui, o que denuncia essa passagem. De seguida, os cientistas mediram a massa do planeta. Para isso, a equipa de Andrew Howard usou o espectrómetro HIRES instalado num dos telescópios Keck, no Havai, e a equipa de Francesco Pepe, fez as suas observações com o HARPS-N, um espectrómetro para caçar planetas instalado no Observatório de Muchachos, em La Palma, nas Canárias, Espanha. Para se obter a massa do planeta, foi necessário medir o efeito gravítico que Kepler-78b tem na estrela. Esse efeito provoca uma oscilação na estrela, cuja reverberação é captada nas ondas de luz que chegam àqueles espectrómetros. Segundo o CAUP, o trabalho de Pedro Figueira foi importante para aumentar a sensibilidade destas medições. De outra forma, seria impossível chegar a estas conclusões sobre um planeta tão próximo de uma estrela. Aliás, o Kepler-78b faz parte de um novo grupo de planetas com um período ultracurto de movimento em torno da sua estrela. Mas esta descoberta também aproxima a comunidade científica do sonho de encontrar uma Terra numa zona propícia para a vida. Com este novo grau de sensibilidade, é possível pensar em identificar planetas com as dimensões da Terra, mas mais distantes de estrelas que sejam mais pequenas e frias do que o nosso Sol, e na zona de habitabilidade desses sistemas, sugere Drake Deming, num artigo de análise sobre estas novidades, também da Nature: “Desta forma, a descoberta de Kepler-78b faz pressupor um avanço na procura de vida para lá do sistema solar.” |
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