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September 22nd, 2015

9/22/2015

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"JANGADAS DE PEDRA"

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Sendo o crescimento de uma placa oceânica um facto plenamente comprovado, sabendo-se que os enrugamentos montanhosos não são suficientes para compensar esse alastramento e, uma vez que a Terra não está em expansão, é forçoso que haja, simultaneamente, destruição de placas, o que acontece ao longo das zonas de subducção ou de Benioff, por mergulho e reabsorção, por fusão, no manto. Estas zonas estão associadas quer a arcos de ilhas (conjuntos de ilhas vulcânicas que se alongam em arco), como é o caso das Curilhas, das Aleutas e outras, no Oceano Pacífico, quer a margens continentais, como a do Oeste Sul-americano, dita de tipo andino em alusão à cordilheira dos Andes. Nos arcos insulares, o contacto estabelece-se entre duas placas oceânicas em aproximação e, então, qualquer uma delas pode mergulhar sob a outra. Nas margens de tipo andino, a aproximação põe em confronto uma placa continental e uma oceânica, sendo esta que, normalmente, por ser mais densa, mergulha sob a outra. Parte dos sedimentos acumulados na margem continental acabam por ser enrugados e emergir, dando origem a montanhas, como é o caso nas várias cadeias alpinas, ainda em construção e, portanto, activas. Quando a subducção engole a totalidade da placa oceânica situada entre dois blocos continentais em aproximação, eles acabam por colidir. Foi o que aconteceu nos Himalaias, há uns 40 Ma, em resultado da colisão da Índia com o sudoeste asiático.
Nesta região verifica-se uma excepção à generalizada flutuabilidade da crosta continental. Uma porção considerável do bloco indiano (continental) deslizou sob o continente eurasiático, sendo a causa da elevação do planalto do Pamir. Tendo muita dificuldade em mergulhar no manto, os continentes (o geólogo francês Claude Allègre chamou-lhes l’écume de la Terre, isto é, a espuma da Terra) encerram as mais antigas rochas do planeta. São, por assim dizer, entidades permanentes, flutuantes como a espuma numa panela de sopa a ferver, sujeitas a fragmentações, translações e subsequentes rearranjos, sempre à superfície da Terra. Mesmo o desgaste que sofrem, por erosão, não os destrói. Com efeito, os sedimentos resultantes da sua erosão acumulam-se nas respectivas margens e são-lhes devolvidos em episódios orogénicos posteriores. 

Um oceano nasce a partir de uma situação embrionária, que podemos imaginar próxima da que caracteriza o Vale do Rifte ............
........ (Antº Galopim de Carvalho)

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