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September 17th, 2015

9/17/2015

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Empresa portuguesa concebe videojogo
 para defender água potável no mundo

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Novo jogo da Insignio Labs chama-se "Water heroes - A game for change". Campanha de "crowdfunding" está a decorrer no IndiegogoTexto de Lusa • 17/09/2015 - 12:3
Uma empresa cultural da Lousã concebeu um videojogo que visa sensibilizar os utilizadores para a importância da água potável e apoiar uma organização internacional que trabalha com esse objectivo, anunciou o promotor da iniciativa nesta quinta-feira. “Com este jogo didáctico, pretendemos consciencializar as pessoas para o valor da água para consumo humano, mas também gerar doações para solidariedade”, adiantou João Carlos Ramalheiro, director da Insignio Labs.

O novo produto da firma da Lousã, no distrito de Coimbra, foi designado “Water heroes – A game for change” (“Heróis da água – Um jogo para a mudança”). Segundo João Carlos Ramalheiro, professor de música, trata-se de “um jogo do tipo puzzle, inspirado em jogos de correspondência de peças”, devendo a empresa “doar sempre, pelo menos, 50% da receita das vendas”, margem que será de 100% “nos meses que se seguirem ao seu lançamento” no mercado.

“Para financiar o desenvolvimento do Water Heroes, lançámos uma campanha exclusiva de angariação de fundos na plataforma online Indiegogo, em que os financiadores irão influenciar as nossas estratégias de doação”, afirmou. Numa primeira fase, “este dinheiro, 45 mil euros, irá ser investido na empresa para possibilitar o desenvolvimento que falta” para concluir o projecto do videojogo.

“Após o seu lançamento, iremos doar até 100% das nossas receitas para projectos de caridade relacionados com a preservação da água”, disse o empresário. A Insignio Labs está a negociar a contratualização das doações à fundação alemã Saving an Angel, que tem investimentos, no Equador, na área da preservação da água potável, ao abrigo do projecto “Clearwater”.

No ano passado, João Carlos Ramalheiro começou a vender na Internet, para todo o mundo, um videojogo para “revolucionar o ensino da música” às crianças. Disponível para diferentes plataformas digitais, a aplicação "Oratio’s Flute Master", produzida pela sua empresa, foi premiada pela Microsoft Portugal, em Fevereiro de 2014.

http://p3.publico.pt/vicios/hightech/18145/empresa-portuguesa-concebe-videojogo-para-defender-agua-potavel-no-mundo; 2015/09/17
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"Casa inteligente" para abelhas criada na Universidade de Aveiro

7/1/2015

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COM 25 ANOS, MIGUEL BENTO, NATURAL DE PENAMACOR, VIU-SE CONFRONTADO COM UM CONJUNTO DE COLMEIAS VAZIAS COMO HERANÇA DE FAMÍLIA, QUE POVOOU COM UM ENXAME OFERECIDO POR UM PRIMO
Um jovem engenheiro electrónico, que herdou umas colmeias vazias do avô, criou na Incubadora de empresas da Universidade de Aveiro uma “colmeia inteligente” climatizada, que permite controlar o estado dos enxames à distância.
Com 25 anos, Miguel Bento, natural de Penamacor, viu-se confrontado com um conjunto de colmeias vazias como herança de família, que povoou com um enxame oferecido por um primo, mas depressa se deu conta de que perdia dezenas de milhares de abelhas por ano. Engenheiro com mestrado em Electrónica e de Telecomunicações pela Universidade de Aveiro (UA), Miguel Bento resolveu por isso unir o interesse pela apicultura ao conhecimento na área da electrónica e criar um sistema que pudesse melhorar as condições de vida das abelhas, bem como facilitar o trabalho dos apicultores.
Bento juntou-se a Joel Oliveira e André Oliveira, dois outros ex-alunos da UA, nas áreas de gestão e design de produto e assim nasceu na Incubadora de Empresas da Universidade a Apis Technology, para desenvolver uma “colmeia inteligente”. Ao fim de três anos de trabalho chegaram a um protótipo que possibilita a climatização automática do ambiente das abelhas, evitando mortes desnecessárias resultantes das variações de temperatura, e dotado de um sistema de monitorização que permite que os apicultores tenham acesso, em tempo real, a tudo o que se passa com os seus enxames.
A tecnologia de monitorização consiste num sistema de controlo e numa caixa de sensores colocados no seu interior, que são conectados a um sistema central que agrega os dados de várias colmeias, se for o caso, e os envia para uma plataforma Web. A solução permite controlar o estado dos enxames e evitar visitas regulares e desnecessárias às colmeias, poupando tempo e recursos, recebendo alertas quando existe uma alteração do fluxo de abelhas ou da produção de mel, se suspeita que houve tentativa de roubo ou ataque, ou existem indícios de que as abelhas possam estar sob a propagação de alguma praga ou sob o ataque de predadores, como a vespa asiática.




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O que será isto? ....

6/29/2015

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A ativação de um único gene inverte o crescimento do cancro do cólon em ratinhos em apenas 4 dias
FIONA MACDONALD; 22 JUN 2015
Tumores inteiros foram eliminados em duas semanas.

Uma nova pesquisa revelou que uma alteração genética simples, pode transformar células de cancro colónretal em ratos em tecido saudável em questão de dias e sobretudo reverter o crescimento desse tumor .


Os cientistas estão agora à procura de maneiras para podem usar a mesma abordagem no desenvolvimento de tratamentos mais eficazes e menos tóxicos de cancro em seres humanos.
De acordo com um comunicado de imprensa publicado pelo jornal Cell, onde a pesquisa foi publicada: "Os resultados fornecem uma prova do princípio de que restaurar a função de um único gene supressor de tumor pode causar a regressão do tumor e sugere caminhos eficazes para no futuros se desenvolverem tratamentos contra o cancro ."
A maioria dos medicamentos que se usam para combater o caqncro são projetados para matar as células cancerosas. Embora isso possa ser eficaz, tumores colonretal muitas vezes  voltam a surgir apenas algumas semanas após o tratamento, e os efeitos colaterais podem ser intensos.
"Regimes de tratamento para cancro colonretal avançado envolvem quimioterapias, com combinações que são tóxicas e em grande parte ineficazes, mas mantiveram-se no centro das terapias ao longo da última década", disse o investigador  Scott Lowe da Faculdade de Medicina Weill Cornell, em Nova York.
Atualmente,  a sua equipa pode ter encontrado uma nova forma de combater o tipo de cancro, reativando um gene conhecido como polipose adenomatosa coli (APC) que está desligado em 90 por cento dos tumores colonretal  humanos.
Testando a sua abordagem em ratos, a equipa foi capaz de parar o crescimento do tumor e restaurar a função intestinal normal em apenas quatro dias, simplesmente restaurando os níveis da APC. Em duas semanas, todos os tumores no intestino dos ratos tinham sido eliminados, e seis meses mais tarde, não havia sinais do cancro voltar.
Embora os cientistas já tenham tentado transformar certos genes, ligando ou desligando-os em animais, a fim de combater o cancro, eles lutaram para não sem provocar a atividade excessiva do gene ou causando outros problemas em células normais.
Mas Lowe e sua equipa descobriram um método de grande precisão para de forma reversível interromper atividade APC num rato com tumores cancerígenos no cólon.
Eles já sabiam que o gene APC estava intimamente ligado a uma importante via conhecida como a via de sinalização Wnt, que controla a proliferação das células, a migração e a sua sobrevivência. Mas, usando sua nova técnica, eles conseguiram mostrar que, quando APC é inativado, a sinalização Wnt é permanentemente ligada, e isto é o que inicia as células do cólon em um louco, e,  canceroso crescimento.
Quando a equipe reativado APC nas células do cólon, a sinalização Wnt retorna aos níveis normais e as células param a sua proliferação  e voltam à sua função normal. Em duas semanas, os tumores dos ratos tinham regredido ou desapareceram por completo. Ainda mais impressionante foi o fato de que este método funcionar em cobaias com tumores de cancro colónretal malignos que continham mutações KRAS e p53  - estas duas mutações são encontradas em cerca de metade de todos os tumores colónretais em humanos.

Infelizmente, há uma grande barreira que interrompe esta pesquisa em seres humanos: os cientistas não podem utilizar o genoma dos seres humanos da maneira que puderem nas cobaias. Mas os investigadores estão procurando maneiras podem usar tratamentos com drogas e outras abordagens para restaurar a função APC, ou controlar a via WNT hiperativa.

"Atualmente é está impraticável restaurar diretamente a função APC em pacientes com este tipo de cancro e as provas passado sugerem que bloquear completamente a sinalização de Wnt provável seria severamente tóxico para as células intestinais normais", disse Lowe. "No entanto, os nossos resultados sugerem que as moléculas pequenas destinadas a modular, mas não bloquear, a via Wnt pode obter efeitos semelhantes à  reactivação do APC . Mais trabalho será essencial para determinar se a inibição de Wnt ou abordagens semelhantes proporcionaria valor terapêutico a longo prazo no clínica ".

E enquanto este tratamento específico provavelmente só funciona para o cancro de cólon, que mata cerca de 700.000 pessoas no mundo a cada ano, a equipa acredita que a mesma abordagem poderia ser ajustada para atender outros tipos de cancro.

"Se conseguirmos definir quais tipos de mutações e de mudanças que constituem as situações críticas de condução do crescimento de um tumor, estaremos melhor equipados para identificar os tratamentos mais adequados para cancros específicos", disse Lukas Dow, um dos investigadores. 
Nós não podemos esperar para ver como a investigação progride!
http://www.sciencealert.com/activating-a-single-gene-reverses-colon-cancer-growth-in-mice-in-just-4-days


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genetics reveals where emperor penguins survived the last ice age

3/6/2015

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group of emperor penguins is resting and preening next to a tide crack in the ice near the Gould Bay colony. Credit: Dr Tom Hart Read more : http://www.geologypage.com/2015/03/genetics-reveals-where-emperor-penguins.html#ixzz3TcR7ms49 Follow us: @geologypage on Twitter | geology.page on Facebook
A study of how climate change has affected emperor penguins over the last 30,000 years found that only three populations may have survived during the last ice age, and that the Ross Sea in Antarctica was likely the refuge for one of these populations.

The Ross Sea is likely to have been a shelter for emperor penguins for thousands of years during the last ice age, when much of the rest of Antarctica was uninhabitable due to the amount of ice.

The findings, published today in the journal Global Change Biology, suggest that while current climate conditions may be optimal for emperor penguins, conditions in the past were too extreme for large populations to survive.

A team of researchers, led by scientists from the universities of Southampton, Oxford, Tasmania and the Australian Antarctic Division, and supported in Antarctica by Adventure Network International, examined the genetic diversity of modern and ancient emperor penguin populations in Antarctica to estimate how they had been changing over time.

The iconic species is famed for its adaptations to its icy world, breeding on sea ice during the Antarctic winter when temperatures regularly drop below -30 °C. However, the team discovered that conditions were probably too harsh for emperor penguins during the last ice age and that the population was roughly seven times smaller than today and split up into three refugial populations.

Gemma Clucas, a PhD student from Ocean and Earth Science at the University of Southampton and one of the lead authors of the paper, explained: "Due to there being about twice as much sea ice during the last ice age, the penguins were unable to breed in more than a few locations around Antarctica. The distances from the open ocean, where the penguins feed, to the stable sea ice, where they breed, was probably too far. The three populations that did manage to survive may have done so by breeding near to polynyas -- areas of ocean that are kept free of sea ice by wind and currents."

One of these polynyas that supported a population of emperor penguins throughout the last ice age was probably in the Ross Sea. The researchers found that emperor penguins that breed in the Ross Sea are genetically distinct from other emperor penguins around Antarctica.

Jane Younger, a PhD student from the Australian Institute for Marine and Antarctic Sciences and the other lead author of the paper, said: "Our research suggests that the populations became isolated during the last ice age, pointing to the fact that the Ross Sea could have been an important refuge for emperor penguins and possibly other species too."

Climate change may affect the Ross Sea last out of all regions of Antarctica. Due to changes in wind patterns associated with climate change, the Ross Sea has in fact experienced increases rather than decreases in the extent of winter sea ice over the last few decades, although this pattern is predicted to reverse by the end of the century.

Dr Tom Hart from the University of Oxford and one of the organisers of this study added: "It is interesting that the Ross Sea emerges as a distinct population and a refuge for the species. It adds to the argument that the Ross Sea might need special protection."

Reference:
Jane L. Younger, Gemma V. Clucas, Gerald Kooyman, Barbara Wienecke, Alex D. Rogers, Philip N. Trathan, Tom Hart, Karen J. Miller. Too much of a good thing: sea ice extent may have forced emperor penguins into refugia during the last glacial maximum. Global Change Biology, 2015; DOI: 10.1111/gcb.12882

Read more : http://www.geologypage.com/2015/03/genetics-reveals-where-emperor-penguins.html#ixzz3TcQLo5yO 
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Galápagos: Encontrados primeiros juvenis de tartaruga-gigante na ilha de Pinzón em mais de 100 anos

1/31/2015

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Foram encontrados na ilha de Pinzón, nas Galápagos, os primeiros juvenis de tartaruga-gigante em mais de 100 anos. A subespécie de tartaruga-gigante que só habita aquela ilha voltou a reproduzir-se no seu habitat natural dois anos depois da erradicação das ratazanas introduzidas pelos humanos.          Filipa Alves (23-01-2015)

A descoberta dos exemplares mini de tartaruga-gigante aconteceu durante o mais recente censo da subespécie na ilha, levado a cabo pela Galapagos Conservancy em dezembro passado.

O levantamento da população de tartaruga-gigante da ilha tinha como objetivo perceber se o enorme réptil era capaz de, por si só, recuperar após a eliminação da principal ameaça à sua sobrevivência, as ratazanas (Rattus rattus e Rattus norvegicus) exóticas.

É que as ratazanas introduzidas no final do século XIX pelo Homem, revelaram-se vorazes predadores dos ovos e das tartarugas recém-eclodidas impedido a renovação da população. O número de animais foi diminuindo a passos largos fazendo aproximar a espécie da extinção de tal forma que esta subespécie foi a pioneira do programa de reprodução em cativeiro das tartarugas-gigantes das Galápagos, em 1965.

Desde então, a população de tartarugas de Pinzón foi sendo reforçada com animais nascidos no Centro de Reprodução e Criação de Tartarugas localizado na ilha de Santa Cruz e que, com cinco anos, já eram suficientemente grandes para escapar ao apetite das ratazanas.

No entanto, o repovoamento era apenas uma solução provisória para o problema dos danos causados pelas ratazanas invasoras, que não se limitavam à predação dos ovos e juvenis de tartaruga-gigante, mas também de várias aves.

Deste modo, nos anos 1980 começaram os esforços de controlo das populações de ratos nas Galápagos, tendo em 1988 sido feita uma primeira tentativa de erradicação, sem sucesso, na ilha de Pinzón. Desde então foram sendo realizadas múltiplas experiências de desratização em ilhéus e ilhas cada vez maiores, tendo as metodologias sido paulatinamente alvo de melhorias.

Até que, em 2012 depois de vários casos de sucesso em ilhas de diferentes dimensões, se levou a cabo uma nova tentativa de desratização da ilha de Pinzón. Aquela que foi a primeira operação realizada numa ilha tão grande envolveu o lançamento de 40 toneladas de isco envenenado para ratos a partir de helicóptero. 

O esforço valeu a pena, revelam os resultados do censo levado a cabo no fim de 2014: “Encontrámos 10 tartarugas recém-eclodidas, disse o investigador James Gibbs, que fez parte da equipa que levou cabo o levantamento populacional, ao The Dodo.
No blog da Galapagos Conservancy, onde o investigador da State University of New York dá conta dos pormenores do censo, James Gibbs explica a relevância da descoberta: “Este novo conjunto de 'pequenotes' é um dos resultados mais importantes da campanha de erradicação das ratazanas, uma prova concreta que com dedicação, trabalho árduo, apoio e coração os esforços de conservação podem resultar em mudanças positivas”.

Além dos 10 juvenis encontrados durante o curto trabalho de prospeção do censo, que leva a estimar que o total de animais desta faixa etária ronde os 100 indivíduos, os investigadores contabilizaram o número de adultos. No total, foram contadas 300 tartarugas-gigantes, pelo que a população deve superar os 500 indivíduos, o triplo dos animais que sobreviviam na ilha quando, em 1959, o Parque Nacional das Galápagos foi criado.

Fontes: The Guardian, Galapagos Conservancy, The Dodo

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Descoberta primeira espécie de rã que dá à luz girinos

1/1/2015

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NICOLAU FERREIRA 
01/01/2015 - 11:02
Animal vive nas florestas equatoriais da ilha de Celebes, Indonésia, e pesa cinco a seis gramas.
Na maioria das rãs, a fertilização ocorre fora do corpo da fêmea. Os ovos eclodem, de lá saem girinos que sofrem metamorfoses até se tornarem rãs adultas. Mas há excepções, em duas espécies a fertilização é interna e a fêmea dá à luz pequenas rãzinhas. Noutras duas, que entretanto extintas, as fêmeas engoliam os ovos fertilizados e estes desenvolviam-se no estômago. Estes são alguns exemplos da variedade natural deste grupo de anfíbios.

Agora, pela primeira vez, encontrou-se uma espécie de rã em que a fertilização é interna, mas a fêmea dá à luz girinos. Este animal vive em Celebes, uma ilha da Indonésia que fica imediatamente a leste da ilha de Bornéu, a espécie aparece descrita num artigo desta quarta-feira da revista científica PLOS ONE.

“Quase todas as rãs do mundo – mais de 6000 espécies – têm fertilização externa, onde o macho agarra a fêmea e liberta o esperma ao mesmo tempo que a fêmea liberta os ovos”, explica Jim McGuire, investigador da Universidade de Berkeley, na Califórnia, que encontrou a espécie pela primeira vez em 1998, mas só recentemente descobriu o curioso modo de reprodução. “Mas há muitas modificações esquisitas deste modelo padrão. Esta nova rã está entre dez a 12 espécies que desenvolveram fertilização interna ao longo da evolução, e dessas é a única que dá à luz girinos, e não põem ovos fertilizados ou dá à luz rãs pequeninas”, disse, citado num comunicado daquela universidade.

Numa noite do Verão passado, Jim McGuire passeava-se pela floresta equatorial nesta ilha quando viu e apanhou “aquilo que pensava ser uma rã macho, mas viu-se a fazer malabarismos com dúzias de girinos escorregadios que tinham acabado de nascer”, segundo o comunicado.

A espécie recebeu agora o nome de Limnonectes larvaepartus. Um dos autores do artigo é Djoko Iskandar, um investigador indonésio que descobriu esta rã há algumas décadas. Já se suspeitava que a espécie desse à luz girinos, de cerca de dez milímetros, mas só agora se observou este fenómeno. A rã, que pesa apenas cinco ou seis gramas, parece gostar de dar à luz em pequenas poças de água, longe de ribeiros ou rios, possivelmente para evitar outras espécies de rãs.

http://www.publico.pt/ciencia/noticia/descoberta-primeira-especie-de-ra-que-da-a-luz-girinos-1680902
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Sistema de alerta para tsunamis foi testado em Setúbal

10/4/2014

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LUÍS NASCIMENTO 02/10/2014 - 19:01
Um maremoto ameaçou Setúbal mas o alerta chegou a tempo às populações.



Setúbal ensaiou nesta quinta-feira um sistema para alertar quem vive nas zonas costeiras de que um tsunami está a caminho do continente. No Parque de Albarquel, junto ao cais da Secil, foram realizadas experiências com um equipamento protótipo capaz de detectar antecipadamente a ocorrência deste tipo de fenómenos naturais.

Estiveram envolvidos cientistas europeus e do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA). A responsabilidade desta experiência esteve a cargo do Centro Comum de Investigação da Comissão Europeia (JRC, na sigla inglesa) um organismo sediado em Bruxelas, que desenvolveu equipamento experimental, constituído por sistemas de medição do nível do mar e por um painel digital informativo.

Fernando Carrilho, cientista do IPMA, disse ao PÚBLICO que, apesar do sistema estar ainda em fase experimental no país, este permitirá fazer “chegar às populações de zonas costeiras” um aviso que permita evacuar o maior número possível de pessoas em caso de maremoto.

O teste efectuado esta quinta-feira em Setúbal pretendia verificar se o sinal enviado pelos sistemas de medição do nível do mar, e transmitido em tempo real, era fidedigno e poderia ser usado eficazmente como mecanismo de alerta para a ocorrência de tsunamis.

Para o testar, um computador vigiava, através de uma simulação, a elevação do nível do mar correspondente a um tsunami. O cenário foi criado com base no conhecimento que há do terramoto de 1755 que devastou Lisboa. Esse violento sismo e o maremoto consequente atingiram a costa sul e ocidental portuguesa e a escolha de Setúbal não foi por acaso: “É uma baía e portanto uma zona vulnerável a um tsunami”, explica o cientista Fernando Carrilho. Mais de cem anos depois do terramoto de Lisboa, um outro sismo de menor intensidade foi sentido em Setúbal, ao que tudo indica com origem no mar, numa falha sísmica mais próxima da costa ocidental.

O especialista do Instituto Português e do Mar e da Atmosfera diz que este sistema “consegue avaliar o potencial de risco, sendo distribuída a primeira informação, após a qual é necessário verificar se as ondas ultrapassam os níveis normais”. Cabe às diversas entidades, como a Autoridade Nacional de Protecção Civil ou os serviços municipais de protecção civil, emitirem os alertas “através dos meios mais adequados, que podem ser SMS”. Depois de confirmado o risco, a população é alertada, com um aviso colocado no painel digital instalado no Parque de Albarquel.

O simulacro, a partir do software desenvolvido por estes cientistas europeus, conseguiu, por exemplo, detectar uma variação de dois metros e meio do nível do mar acima do normal. E pode ser feito por controlo remoto. Este modelo de propagação de ondas tsunami foi desenvolvido pelo Centro Comum de Investigação da Comunidade Europeia no contexto do Sistema de Coordenação e Alerta Global de Desastres.

http://www.publico.pt/local/noticia/sistema-de-alerta-para-tsunamis-foi-testado-em-setubal-1671676#/0; 2014-10-04


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O que acontece quando a vida selvagem Recupera de Chernobyl?

4/27/2014

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Em 26 de abril de 1986, o desastre aconteceu na Central Nuclear de Chernobyl, na Ucrânia. O acidente tirou a vida de 31 pessoas naquele dia, embora o número total de pessoas cujas mortes podme ou vão ser diretamente atribuídas à radiação é desconhecida e as estimativas são bastante variadas. A área foi evacuada e ainda hoje a Zona de Exclusão de Chernobyl cobre 2.600 km2, onde os seres humanos só estão autorizados a entrar com uma autorização por escrito. Embora se pense que os seres humanos não vão  re-habitar esta terra, fauna disparou. 
Enquanto a radiação certamente causou mutações em alguns destes animais, é surpreendente que a área tem vindo a ser capaz de voltar a ser o que era.
 No entanto, caçadores humanos continuam a ser um problema. 
Veja este documentário chamado Lobos radioativos que dá mais detalhes sobre a biodiversidade da Zona de Exclusão de Chernobyl: 


Leia mais em http://www.iflscience.com/plants-and-animals/what-happens-when-wildlife-reclaims-chernobyl#ORTuHvJlUzJdbucL.99
Artigo traduzido de: http://www.iflscience.com/plants-and-animals/what-happens-when-wildlife-reclaims-chernobyl
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Lago sagrado desaparece no Havai

4/14/2014

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Imagem do lago no final de 2013
Desde 2009 que o lago Waiau tem vindo a encolher e ficou reduzido a menos de 1% da sua superfície.
                                                                                       PÚBLICO 13/04/2014 - 20:44

O lado sagrado de Waiau, no Havai, considerado pelos nativos como uma porta para outros mundos, tem perdido água todos os anos e ficou agora reduzido um charco para o qual já não é possível atirar os cordões umbilicais dos recém-nascidos – como era tradição.

O lago, que ficava perto das montanhas do vulcão Mauna Kea e 3970 metros acima do nível do mar, explica o jornal espanhol ABC, era considerado único em toda a ilha e tinha um importante papel no local, tanto em termos ecológicos como culturais.

Os nativos acreditam que aquele lugar lhes permitia ter uma ligação ao lado espiritual e que, se deixassem ali um cordão umbilical de um bebé, que essa criança teria uma vida longa e próspera.

Porém, nos últimos anos o lago começou a secar de forma alarmante e encolheu de 100 metros de largura e de três de profundidade, em 2009, para menos de dez metros e 20 centímetros de profundidade. De acordo com os cientistas da Universidade do Havai que monitorizaram as mudanças do Waiau, o lago alimentava-se de tempestades de neve no Inverno. Só que como aqueles fenómenos são cada vez mais raros a sua superfície é agora inferior a 1% do que chegou a ter antes de 2010. Para o trabalho, os investigadores recorreram a fotografias aéreas tiradas desde a década de 1950 e a informações escritas que remontam ao princípio do século XIX.

Também o Observatório Havaiano de Vulcões, que faz parte do Serviço Geológico dos Estados Unidos, atribuiu a grande diminuição do lago à seca que afecta o local desde 2008 e que terá afectado a permeabilidade daquela zona. Com o desaparecimento do Waiau ficam também em risco alguns microorganismos e algas verdes que só se encontravam naquela zona.

Para os havaianos, o Mauna Kea é uma montanha sagrada pelo que a zona é muito valorizada. Devido à sua grande altitude, meteorologia excelente (cerca de 300 noites por ano sem nuvens), à localização geográfica (numa ilha e perto do Equador, o que permite olhar para ambos os hemisférios celestes), ao fácil acesso e à quase ausência de luz provocada pela presença humana, este é também um local de eleição para espreitar as estrelas. Estima-se que o vulcão tenha um milhão de anos.

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Com poluição, peixes se tornam mais femininos em águas espanholas

4/6/2014

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JOSÉ EDUARDO MENDONÇA - 03/04/2014 ÀS 11:37
Substâncias químicas provocam distúrbios de reprodução

Cientistas de biologia das células da cadeira de Toxicologia Ambiental da Universidade do País Basco encontraram evidência que peixes nos estuários do país basco estão sendo “feminizados” por poluentes químicos na água.

Estas substâncias, desarranjadoras endócrinas que atuam como estrogênio, hormônios femininos sexuais primários, estão se infiltrando na água e causando distúrbios reprodutivos e de desenvolvimento, de acordo com relatório publicado no Marine Environmental Research.

Foram descobertas ovas imaturas nos testículos de peixes machos, dizem os pesquisadores. As substâncias químicas envolvidos estão em produtos usados diariamente, como pesticidas, anticoncepcionais e detergentes.

Acredita-se que entrem nos estuários depois de conseguirem passar pelos sistemas de tratamento de água, ou como resultados de atividades industriais ou agrícolas.

Os pesquisadores estudaram cinco populações de tainhas da costa basca e a chamada “condição intersexual” foi detectada em três delas. Casos semelhantes haviam sido observados entre 2007 e 2008. Segundo Miren P. Cajaraville, diretora do grupo de pesquisa, “o fenômeno foi visto em outros países”.

“Nossas descobertas são significativas, porque nos permitem saber o quanto estespoluentes se espalharam em nossos estuários e que efeitos podem ter. Deste modo, poderemos adotar métodos de impedir que eles cheguem às águas, como regulamentações legais que governem seu uso”, afirmou ela ontem, de acordo com oBlue and Green Tomorrow.

Foto: Arne Halvorsen/Creative Commons

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